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terça-feira, 9 de setembro de 2014

Na falta de algo melhor inventei a minha liberdade

"Se eu soubesse antes o que sei agora, erraria tudo exatamente igual"

Seja na música, no teatro, no cinema, ou em qualquer outra forma de expressão artística, um desejo é comum a todos os homens: Controlar o tempo!
Estamos em setembro de 2014, mais um ano corre para o seu fim. Dentro de poucos dias iniciam-se aquelas mesmas mensagens de paz e prosperidade que todos os anos invadem as redes sociais. Redes que por sinal, até ontem (ou até o dia que pareceu ser ontem) influenciavam em muito pouco ou quase nada nossas vidas.
O meu desafio é me desafiar a fazer cada vez mais. Cada militante uma tarefa, cada tarefa uma conquista, cada conquista uma nova formulação, e a cada formulação um novo desafio. Desafio este que será dado a uma nova figura que tratará de reiniciar o ciclo. Assim, a política segue e a vida se multiplica e se oxigena. Sim! A vida! Se a vida de Luiz Gonzaga era "andar por este país", a minha é mudar este mesmo país, "Pra ver se um dia eu descansa feliz..."
De certo mesmo só sei que eu queria estar naquela eleição de 2010, e não em uma nova. Queria estar lá não pra fazer algo diferente, embora talvez até o fizesse inconscientemente, mas queria poder reviver um tempo que gostei de ter vivido. Um tempo que foge aos predicados porque foi em si só a expressão de uma alegria, que hoje ainda persistindo em existir se traveste de um desafio ainda mais intenso: perceber que mesmo sem fórmulas e sob uma nova roupagem a nossa vida sempre se repete em lugares e momentos diferentes de uma mesma vida, e são essas diferenças de tempo que nos fazem ver, sentir e agir de formas diferentes ou não.

"Se eu soubesse antes o que sei agora, iria embora antes do final"

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